sábado, 30 de agosto de 2008

Year Book Yourself

Pronto. Depois da moda que atingiu a (quase) todos os usuários de orkut, msn e afins que foi se transformar em um simpson, eis que surge outra brincadeira que pela velocidade que vem se espalhando me arrisco a dizer que será a nova mania da internet nos próxmos meses.
Tudo que "vira mania" eu já olho meio torto. Reconheço que tenho certo preconceito por aquilo que faz muito sucesso mas há alguns anos percebendo isso tenho tentado avaliar as coisas tentando ignorar o quanto "na moda" ela está. Afinal nem tudo que está na moda é assim tão ruim...
Mas enfim, quando vi a proposta do site http://www.yearbookyourself.com/ não resisti a inserir uma foto minha também para ver como eu seria da década de 50 até o ano 2000 se estivesse sempre "na moda". As montagens talvez comprovem que esse negócio de andar "na moda" é realmente ruim, mas como elas ainda não viraram mania, as coloco aqui para que possam matar esta curiosidade junto comigo. Eis Bruno Berg, de 1950 a 2000:

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Barão de Coubertin

Sinto-me obrigado neste momento a publicar aqui este texto que escrevi este ano. Depois de ver o Brasil competir, competir e competir em Pequim e deste fato ocorrido ontem posto aqui este texto em homengam ao grande amigo Marcelo Cruz Vargas!

O Barão de Coubertin e o futebol brasileiro: 100 anos de exemplo no esporte

Sidney, 2000: Algumas lágrimas correm da platéia que aplaude emocionada o nadador Eric Moussambani, da Guiné Equatorial. A imagem que corre o mundo é o principal destaque daquele dia olímpico e leva a emoção aos 6 continentes para pessoas que reconhecem ali o verdadeiro espírito olímpico, o espírito esportivo. A coragem de um homem de competir em uma olimpíada em um esporte que aprendeu a menos de 6 meses, mesmo nadando sozinho em uma piscina sob o olhar atento de todos com braçadas descompassadas e terminando a prova com um tempo duas vezes e meio maior que o recorde mundial é que emociona a todos. As lágrimas que correm, os pelos que se arrepiam, o sorriso que é arrancado de quem vê aquela cena é pelo fato de ele não ter desistido, de ter seguido até o fim na busca de honrar seu nome e seu país.
Los Angeles, 1984: A suíça Gabriele Andersen adentra ao estádio olímpico cambaleante. Ela disputa a maratona e está exausta. O estádio assiste de pé seus últimos 100 metros que duram infinitos 6 minutos. Seu semblante revela que pode desabar sem consciência a qualquer momento. Porém ela não desiste e segue seu caminho cruzando em 37º lugar a linha de chegada levando ao delírio todo o estádio. As pessoas emocionadas comemoram como se acabasse de chegar ali a medalhista de ouro.
Estes são dois exemplos clássicos do chamado espírito esportivo. Exemplos como estes emocionam e demonstram que não só no esporte, mas em todos os campos de nossa vida, devemos sempre enfrentar nossas dificuldades e correr atrás de nossos objetivos.
Podemos dizer que o espírito esportivo foi fundado junto com a célebre frase “o importante é competir”, proferida por Pierre de Fredi, o Barão de Coubertin durante o discurso de abertura dos jogos olímpicos de 1908, em Londres. Ele havia ouvido a frase há cerca de um mês, em um culto na Pensilvânia e percebeu que não haveria melhor hora para utilizá-la que aquela. Portanto, este ano de 2008 é um importante ano para o esporte mundial, onde comemoramos 100 anos da instituição do espírito esportivo.
Em olimpíadas, o melhor exemplo brasileiro que encontramos para externar nesta importante data é sem dúvida o de Vanderlei Cordeiro de Lima que, mesmo sendo atrapalhado no fim da prova da maratona de 2004 e perdendo com isso duas posições, cruzou em terceiro lugar a linha de chegada pulando e comemorando aquele grande feito enquanto era saudado como o verdadeiro campeão da prova pelo público. Seu espírito esportivo foi reconhecido e ele foi agraciado com a honraria máxima concedida pelo Comitê Olímpico Internacional: a medalha Pierre de Coubertin.
No entanto não podemos falar em espírito esportivo sem citar o esporte mais popular do mundo. O grande Barão de Coubertin não sabia, mas por coincidência ou por obra do destino, naquele mesmo ano em que ele eternizava o principal bordão do esporte mundial, nasceria um clube que faria jus àquela frase. Justamente um clube destinado a disputar o esporte que viria a se tornar o mais popular e justamente no país que saberia melhor representar este esporte no mundo. Em 25 de março de 1908 nascia aquele que durante toda sua vida viria mostrar a nós brasileiros que nem sempre o mais importante é a vitória. Naquele dia nascia aquele que nos mostraria que no esporte, o que menos importa são os títulos e as conquistas. Nascia aquele que mesmo sem grandes feitos durante anos e anos continuaria ali a disputar os torneios e a mover a paixão de alguns que, mesmo sendo minoria, continuariam a aplaudi-lo e a torcer por ele, seja nos estádios, seja em frangalhos pendurados em varais. Nascia ali o Clube Atlético Mineiro, que durante cem anos vem nos ensinando que na vida e no esporte “o importante é competir”.
Parabéns ao Clube Atlético Mineiro e a todos os seus torcedores que nos ensinam a cada dia a verdadeira importância do esporte. São exemplos assim que fazem a paixão pelo esporte fazer sentido. Os Barões de Lourdes são os verdadeiros Barões de Coubertin do século XXI. Desejo a todos vocês mais 100 anos de exemplo, superação e lágrimas.

***escrito originalmente em 25/03/2008
***O Atlético Mineiro segue firme na meta de tomar 100 gols no ano dos 100 anos. E agora outra meta fica clara:
tomar mais goleadas que o número de bronzes ganho pelo Brasil em Pequim, para mostrar que nessa história de "o importante é competir" ninguém compete com eles!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Como na sexta série

esta cena me faz lembrar aquelas aulas de ciências...
a gente fazia sempre uma maquete de um vulcão.
neste momento olho para baixo e me lembro do vulcão.
a lava escorre lentamente.
é um liquido pastoso, avermelhado, com alguns pontos amarelos.
quente.
ela jorra de repente.
e vai escorrendo.
fico ali apenas admirando.
como a natureza não deixa escapar detalhes.
algumas folhinhas verdes descem junto ao liquido mostrando que sobrevivem a muito mais do que se espera.
continuo admirando, aos poucos os olhos vão fechando, a cabeça abaixando.
acabo dormindo ali mesmo.
acordo assustado.
todo o liquido já escorreu, menos o que eu prendi com rosto, que já está frio e seco grudado a ele.
me levanto, olho no espelho.
lavo o rosto, olho no espelho novamente.
a cabeça dói.
prometo pela octogésima segunda vez que não bebo mais Ascov com Del Rey Uva.
volto ao vaso e dou descarga.
a lava já diluída pela água da latrina vai-se embora.
o pior já passou.
vou dormir.
duro vai ser agüentar a ressaca amanhã.


***escrito originalmente em 01/09/2002

Luz

Todas as luzes da cidade estão apagadas. As pessoas caminham pela rua com passos largos, olhando em volta, desconfiadas. Em suas casas as luzes também não iluminam o ambiente, estão apagadas. Os carros estão nas ruas também com seus faróis apagados. Mas os transeuntes continuam a andar sem se preocupar com estes. Eles não carregam uma lanterna ou uma vela. Nada demais acontece. É apenas mais um dia de sol em uma cidade qualquer.

***escrito originalmente em 29/09/2002

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Olimpíadas de Pequim

Segue um pequeno trecho da apresentação realizada no dia da abertura das Olimpíadas (08/08/08) no SESC LACES/JK. Neste dia acabei fazendo algumas especulações sobre prováveis resultados...
Como sabemos, infelizmente nem tudo saiu como se esperava nestes jogos olímpicos e talvez a explicação para isso seja bem mais simples do que imaginamos...em breve postarei um vídeo que explicará melhor isso...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Bus Márqui

“Bom dia senhores passageiros. Eu podia estar nas ruas para estar roubando. Eu podia estar nas ruas para estar matando. Eu podia estar nas ruas para estar usando drogas. Mas estou aqui neste ônibus para estar pedindo um minuto da atenção de vocês.”
Pausa
“Durante oito anos pude cuidar da minha mãe doente com o dinheiro que ganhava em uma empresa de cóu center, também conhecida como empresa de telemárqui. Porém quando fui estar fazendo a prova para poder estar me tornando a gerente um grave acidente ocorreu e o chefe quando viu que havia estourado disse que, além de não assumir o filho, ainda me botava pra rua se a barriga crescesse. E por isso estou aqui senhores passageiros, para estar apresentando para vocês a empresa que estive criando durante os meses de gestação para poder cuidar da minha mãe e do meu filho. Dessa maneira vocês podem estar comprando aqui o meu chicrete e minha bala através do inovador sistema da Gilcicleide Bus Márqui. Neste momento vou estar distribuindo algumas placas numeradas.”
Pausa
“Para estar adquirindo o chicrete de caixinha que custa apenas 50 centavos, levante a placa número 1”
“Para estar adquirindo a bala macia que custa apenas 50 centavos, levante a placa número 2”
“Para estar adquirindo o drops halls que custa apenas 1 real, levante a placa número 3”
“Para estar sabendo de promoções leve 3 e pague 2, levante a placa número 7”
“Para estar dando sugestões de outros produtos que gostaria que estivesse sendo oferecido, levante a placa número 8”
“Para estar falando comigo, levante a placa número 9”
“Para repetir o menu, levante a placa com o símbolo do jogo da velha”
Um rapaz no fundo do ônibus acena para Gilcicleide para que ela se aproxime.
“Senhor, antes de eu estar me dirigindo a seu assento, queira por gentileza estar levantando a placa com o número do produto solicitado”
Com um jeito sem graça o rapaz levanta a placa com o número 9. Gilcicleide se aproxima e diz:
“Gilcicleide Bus Márqui sempre inovando para melhor lhe atender bom dia com quem eu falo?”
“Eu só quero devolver as plaquetas”
“Pois não senhor, qual é seu nome?”
“Cristiano” – responde o rapaz tentado entregar-lhe as placas.
“Senhor Cristiano, o senhor poderia estar me dizendo por que não vai querer estar aproveitando a oportunidade de comprar as balas e chicrétis?”
“É que vou descer no próximo ponto”
“Pois não senhor Cristiano. O senhor teria alguma sugestão ou reclamação a fazer a respeito do serviço que lhe está sendo oferecido?”
“Não, minha senhora!! Eu só quero que você pegue as placas!!”
“Pois não senhor Cristiano. Antes de me entregar as placas gostaria de indicar algum amigo que gostaria de estar aproveitando a promoção para compra de balas e chicrétis?”
“É claro que não, não ta vendo que estou sozinho! Peraí motorista!!! É aqui que eu vou descer!!!”
Finalmente a mulher pega de volta as placas e antes do rapaz descer furioso segura seu braço e diz:
“A Gilcicleide Bus Márqui sempre inovando para melhor lhe atender agradece sua atenção e tenha um bom dia!”
Gilcicleide volta para o centro do ônibus e avista uma senhora que levanta a placa número 2.
“Pois não minha senhora, Gilcicleide Bus Márqui sempre inovando para melhor lhe atender lhe deseja um bom dia. Para estar pedindo bala macia sabor abacaxi, por favor levante a placa número 2, para estar pedindo bala macia sabor morango, por favor levante a placa número 3, para estar pedindo bala macia sabor frutas ‘críticas’, por favor levante a placa número 4”
A mulher levanta placa número 4.
“Queira aguardar um minuto, por favor”
Ela remexe a caixa e depois tira um papel do bolso. Lê atentamente e diz:
“Obrigada por ter aguardado. Infelizmente a bala macia sabor frutas ‘críticas’ está em falta no dia de hoje.”
“Então por que me entregou a placa com o número dela?”
“Senhora, nós trabalhamos com uma rígida padronização de nossos serviços para estar buscando sempre a satisfação do cliente, mais alguma dúvida?”
“Queria saber se tem a bala de morango?”
“Para estar fazendo um pedido favor levantar a placa com seu respectivo número.”
“Toma então essas placas! Não quero comprar mais nada! Enfia essas placas no....”
“Senhora, gostaria apenas de estar lembrando que trago em meu bolso um mini gravador e para a sua própria segurança esta conversa pode estar sendo gravada.”
“Então enfia na sua bolsa, mas não quero mais saber de comprar merda nenhuma!”
“Tudo bem senhora, a Gilcicleide Bus Márqui sempre inovando para melhor lhe atender agradece sua atenção e tenha um bom dia!”
Gilcicleide volta para o centro do ônibus e aguarda durante mais três minutos. Então ela olha o relógio, tira uma calculadora do bolso, faz algumas contas e diz:
“Caros senhores passageiros, como não houveram mais pedidos, estarei passando nos assentos para recolher as placas juntamente com a tarifa de três reais e vinte e três centavos...”
“Como assim tarifa? Você pirou?”- grita um jovem no fundo do ônibus.
“É simples meu senhor: estou há sete minutos dentro do ônibus, o que pela tarifa de trinta e sete centavos por minuto mais impostos descrita nestas letras pequenas no verso da placa com o símbolo do jogo da velha dá a quantia de três reais e vinte e três centavos para cada pessoa que esteve em poder das placas durante este tempo.”
Enquanto era jogada para fora do ônibus em movimento pelos passageiros, Gilcicleide ainda tentava argumentar:
“Acalmem-se senhores, estou apenas cumprindo o regulamento. Estou apenas fazendo o meu trabalho....”


***escrito originalmente em 09/09/2005

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Teaser Queijo, Comédia e Cachaça

Finalmente no ar o teaser de divulgação do nosso grupo com alguns trechos do nosso primeiro texto apresentado no bar Canapé.



Continuamos lá, toda terça-feira a partir das 20 horas e já na próxima semana com texto totalmente novo e que será renovado a cada 4 apresentações.

domingo, 10 de agosto de 2008

Motivos para comemorar

O grupo Queijo, Comédia e Cachaça está cheio de motivos para comemorar. Primeiramente pela bela apresentação da última sexta-eira no auditório do SESC LACES/JK. Tivemos uma boa presença de público e conseguimos todos apresentar com tranquilidade um material novo, diferente do que estamos apresentando no Canapé . Aproveito para lembrar àqueles que ainda não foram nos ver que esta terça-feira será a última onde apresentaremos nossos textos de estréia e também a última cuja entrada será franca (a partir do dia 19 de agosto será cobrado couvert promocional de R$3,00).

Além disso, no último sábado, dia 9 de agosto, fomos citados no caderno cultural do jornal Estado de Minas, na coluna "Hit" de Helvécio Carlos. Agradeço imensamente a ele que além disso ainda publicou em primeira mão o teaser de divulgação do grupo em seu blog no portal uai. Em breve este teaser também estará aqui neste blog e no youtube.

Isso tudo sem contar o belo elogio recebido de meu grande amigo, arquiteto, desenhista, chargista e sofredor Marcelo Vargas em seu blog Copo Sujo, que compareceu em nossa última apresentação.

Esperamos crescer cada vez mais. E para isso contamos com a presença, o elogio e a crítica sincera de cada um de vocês, pois só assim iremos nos aperfeiçoar cada vez mais nesta arte de fazer rir. Mais uma vez, obrigado a todos!

domingo, 3 de agosto de 2008

Coisas que irritam

Sempre me achei um cara muito calmo, difícil de ser irritado. Mas como toda pessoa várias coisas me irritam. Coisas pequenas do dia a dia, que não chegam a alterar a vida de ninguém, mas que no momento em que ocorrem você sempre imagina como o mundo seria melhor sem aquilo. Certo dia comecei então a pensar o que me irrita, e também o que irrita a maioria das pessoas.
Mentira, violência, injustiça, dissimulação. Tá bom...não é disso que quero falar. Seria muito óbvio, chegando a ser clichê.
Preconceito. Isso sim irrita. "peraí, isso também é clichê mané!" Calma lá, estou falando dos pequenos preconceitos que temos e sofremos a cada minuto da nossa vida. E como diria o grande poeta decorar: "se for decoração, pode até parecer clichê..." Por exemplo, você recebe um e-mail de Bruno Berg e vê que é um texto. Aí já começa a ler pensando preconceituosamente: "deixa eu ver só o inicinho, deve ser mais um daqueles textos chatos sobre futebol...". Preconceito seu, que além de preconceituoso deve ser atleticano e sofredor (outro preconceito meu, tá bom, desculpa....). Se pararmos bem pra pensar deixamos de fazer muita coisa por puro preconceito. E se você percebe isso em alguém (porque em nós mesmos a gente não percebe) é irritante. Como é um saco ficar tentando convencer alguém de que aquele bar é bom, sendo que ele acha ruim porque o amigo do vizinho dele foi lá uma vez na segunda-feira de tarde e só tinha "uma meia dúzia de gatos pingados".
Mas tem mais coisas que irritam. O já clássico bacon mal distribuído no sanduíche é completamente irritante. Pense bem: você está com fome no meio da madrugada e para em um trailer. Observa o cardápio enquanto sente aquele cheiro de gordura temperada ao bacon. Não resiste então a pedir o X-egg-bacon-burguer duplo com molho especial, "e no capricho hein!". Espera cerca de 10 minutos até chegar a você aquele sanduíche maravilhoso. Aí começa a comer e nota que não sente o gosto do bacon. É claro pois ele está todo achatado no fundo do sanduíche. Aí quando chega lá parece que você está comendo bacon puro, com aquele gosto forte e enjoativo. Porra! Por que cargas d’água o bacon não vem bem distribuído por todo o sanduíche? Antigamente era o que ocorria no saudoso Renato's Burguer e talvez aquele fosse o seu diferencial. Hoje ao ir lá (já não sendo mais o Renato) o bacon vem atochado no fim. Não que o sanduíche não seja delicioso mas...como seria melhor se o bacon estivesse bem distribuído...
Outra coisa que irrita. Gozar os amigos quando o assunto é futebol é uma coisa normal e não há problema algum em receber algumas gozações quando meu time está na pior. Mas o irritante é aquele cara (ou mulher) que odeia futebol. Você começa a falar de futebol e ele(a) já começa a achar ruim. Beleza, a gente evita o assunto então quando ele(a) estiver por perto. Até que certo dia seu time toma de 8 a 2 e você resolve sair com o pessoal. Aí chega o(a) mané e solta: "e seu time hein? melhor você torcer pra outro...o meu ganhou você viu?" Vai pra putaquiupariu seu merda!!! Se não gosta de futebol não vem me torrar a paciência!!! Aí você puto xinga o(a) cara e ele ainda solta: "tá vendo, é por isso que eu não gosto de futebol...vocês levam muito a sério, não pode nem brincar..."...Não precisa comentar mais nada né?
Outra coisa que irrita é o Murphy. Esse cara era muito filha da puta. Devia ser um filhinho de papai escroto e poderoso que para sacanear os amigos criou uma lei idiota que se perpetuou por toda a eternidade. No dia que inventarem uma máquina do tempo tenho vontade de usá-la só pra voltar e dar um porrada nesse sujeito.
Mas o que mais irrita e irrita mesmo são as pessoas que atravessam a rua na diagonal. Putaquipariu!! Será tão difícil assim traçar uma linha reta perpendicular à faixa e seguí-la até o outro lado da rua??? Por que sempre aquela mulher cheia de sacolas tem que atravessar em diagonal e entrar sua frente fazendo você quase trombar nela, tendo que frear e quase ser atropelado pelo carro que já vem passando? Imagina o caos que seria se ninguém seguisse as faixas no trânsito (talvez isso explique porque todo mundo odeia os motoqueiros). Será que não dava pra seguir esta mesma lógica para os pedestres? E têm aqueles que além de atravessar na diagonal ainda ficam andando no passeio lotado do centro como se tivessem passeando no parque. Ou então ficam parando no meio da rua pra olhar a vitrine. Talvez muitos de vocês não tenham reparado nisso ainda, mas podem ter certeza de que o mundo seria muito menos estressante e violento se as pequenas coisas que nos irritam não ocorressem, ou seja, não atravessar as ruas na diagonal é o primeiro passo em busca da tão sonhada paz mundial!
E não irritem com comentários idiotas, por favor...

***escrito originalmente em 02/01/2005

sábado, 2 de agosto de 2008

Apresentação Especial SESC LACES/JK

Pessoal,
eu e todo o grupo Queijo, Comédia e Cachaça agradecemos a todos os que foram em nossas apresentações no Canapé. Casa lotada nas duas primeiras apresentações nos dão bastante motivação para continuar e chamamos a todos para comparecerem também nesta próxima sexta-feira, dia 08 do mês 08 de 2008, às 08 da noite, no SESC LACES/JK, na rua dos Caetés, 603, esquina com São Paulo no centro de Belo Horizonte.

A apresentação será diferente da que é feita no bar, com textos e piadas inéditas. A entrada é 1 kg de alimento não perecível para o Programa Mesa Brasil. O auditório possui capacidade para cerca de 250 pessoas e contamos com a presença de todos para encher o local, pois as imagens farão parte do DVD do grupo que será editado para divulgação.

Vamos lá gente! Vamos encher a casa e trazer de vez o stand-up comedy para a cena cultural de Belo Horizonte!